Ave Crux Spes Unica

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1. O que é o sacramento da Reconciliação?
Este sacramento, também chamado de “confissão”, é o sacramento instituído por Jesus Cristo para perdoar os pecados cometidos depois do Batismo. Cristo ressuscitado instituiu esse sacramento quando, na noite de Páscoa, apareceu aos Apóstolos e lhes disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, serão retidos” (Jo 20,22-23).

2. O que é o pecado? Como o cometemos?
O pecado é uma ofensa feita a Deus pela desobediência à sua lei. O pecado se comete de quatro formas: em pensamentos, em palavras, em atos e em omissões.

4. O que é pecado mortal?
O pecado mortal é uma desobediência à lei de Deus em matéria grave, feita com plena consciência e consentimento deliberado. É chamado mortal porque provoca a morte da alma, fazendo perder a graça santificante, que é a vida da alma, como a alma é a vida do corpo.

5. Quais pecados podem ser considerados como “graves”?
São pecados graves, por exemplo: O assassinato, o aborto provocado, assistir ou ler material pornográfico, destruir de forma grave e injusta a reputação do próximo, oprimir o pobre, o órfão ou a viúva, fazer mau uso do dinheiro público, o adultério, a fornicação, entre outros.

6. Mas, porque se confessar diante de um homem? 
Só Deus perdoa os pecados. O padre, mesmo sendo um homem sujeito às fraquezas como outros homens, está ali em nome de Deus e da Igreja para absolver os pecados. Ele é o ministro do perdão, isto é, o intermediário ou instrumento do perdão de Deus, como os pais são instrumentos de Deus para transmitir a vida a seus filhos; e como o médico é um instrumento para restituir a saúde física.

7. Aquele que morreu em pecado mortal está condenado?
Não podemos julgar a ninguém, mas sempre que cometemos um pecado mortal nós estamos a merecer a condenação eterna. Porém, somente Deus, que é justo e misericordioso e que conhece o coração de cada pessoa, pode julgar. O amor de Deus está unido à sua justiça e verdade. Justamente para nos acolher em seu perdão ele nos deixou o sacramento da reconciliação.

8. Que coisas se exigem para fazer uma boa confissão?
1ª) Exame de consciência;
2ª) Arrependimento dos pecados;
3ª) Propósito de não cometê-los mais;
4ª) Confissão;
5ª) Satisfação ou penitência.

9. Como devemos fazer o exame de consciência?
Para fazer o exame de consciência, nós nos devemos pôr na presença de Deus e procurar lembrar com cuidado os pecados cometidos depois da última confissão bem feita.

10. E caso eu não sinta remorso de ter cometido um pecado?
Não sentir “peso na consciência” não significa que não tenhamos pecado. Se nós cometemos livremente uma falta contra um Mandamento de Deus, de forma deliberada, nós cometemos um pecado. A falta de remorso pode ser um sinal de um coração duro, ou de uma consciência pouco educada para as coisas espirituais (Ex.: Um assassino pode não ter remorso por ter feito um crime, mas seu pecado é muito grave).

11. Como devemos confessar os pecados?
Devemos confessar todos os pecados cometidos depois da última confissão bem feita e dos quais temos consciência. Cometemos sacrilégio quando conscientemente omitimos, por vergonha ou outro motivo, um pecado mortal na confissão. Não devemos apresentar justificativas para nossos pecados. Devemos também saber confessar os nossos pecados e não os dos outros. Porém, se participamos ou facilitamos de alguma forma o pecado alheio, também cometemos um pecado e devemos confessá-lo (Ex.: Se aconselhamos alguém a praticar um aborto, somos tão culpados como quem cometeu o aborto).

12. Quais os frutos de se confessar com frequência?
Toda confissão apaga completamente nossos pecados, e nos dá a graça santificante, tornando-nos naquele instante uma pessoa santa. Aumenta nossos méritos diante do Criador. Diminui a influência do demônio em nossa vida. Faz criar gosto pelas coisas do alto. Exercita-nos na humildade e nos faz crescer em todas as virtudes.

13. O que significa a penitência, ou satisfação, a ser cumprida na confissão?
A penitência proposta no fim da confissão não é um castigo; mas antes uma expressão de alegria pelo perdão celebrado.

“Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1,9)