Como ser, ao mesmo tempo, Esposo daquela que era, primeiramente, esposa do Espírito Santo e pai daquele que o enviou e o destinou para chamá-lo de Filho? Sem dúvida, José, como ninguém, por causa de seu grau de perfeição, percebia sua limitação humana e não se angustiava. Intuía que seu testemunho de tamanho equilíbrio seria capaz de influenciar homens e mulheres do mundo inteiro que, como nós, também querem que o Céu já comece entre nós. Como sustentar a saudade na hora em que, cumprida a missão, deveria retornar ao Pai e aguardar a realização da promessa que os uniria novamente no Céu? A saudade era amenizada pela certeza absoluta de que, num piscar de olhos, aquela Santa Casa estaria logo reunida novamente, onde ele continua em glória a desempenhar a sua missão divina.
Pois no Céu os méritos de São José alcançaram plenitude e, lá, ele continua a ser o chefe da Sagrada Família.